Minha Abordagem
A minha prática psicoterapêutica procura trazer à tona os fenômenos e suas expressões nas experiências vividas, sempre considerando a singularidade. As bases filosóficas do método fenomenológico colaboram para a produção de conhecimento acerca de si mesmo. Isso porque, durante a psicoterapia, tornam-se visíveis as manifestações subjetivas e/ou coletivas de algo, ou seja, das experiências, sentimentos, comportamentos e pensamentos.
Nessa perspectiva, a psicoterapia é menos diretiva: o cliente é quem escolhe os temas centrais que serão abordados, assim como quais caminhos deseja percorrer. O psicoterapeuta é um acompanhante, que faz a mediação e a facilitação do processo. Não cabe à ele, portanto, nenhum tipo de correção, a fim de determinar e prescrever modos de ser e estar no mundo supostamente melhores ou psicologicamente mais saudáveis. Na verdade, a sua função é ajudar o cliente a atravessar o sofrimento e outras questões complexas do seu existir. A partir de perguntas que lançam um olhar crítico e reflexivo sob a realidade, há o questionamento do que aproxima e distancia o cliente da sua própria autenticidade e, por consequência, isso abre para a produção de novos sentidos e desnaturalização daqueles que nos são previamente dados.
Por existirmos antes de adquirirmos uma essência, como nos diz Sartre, liberdade e responsabilidade são fundamentos das nossas experiências. Quer dizer que não estaríamos sujeitos nem fadados a cumprir algo que já seja inerente ao ser humano, pois não podemos sequer conceber uma natureza única para todo e qualquer ser humano. Para o existencialismo, somos livres no sentido da indeterminação.
É preciso saber que, pela existência estar situada em um tempo histórico específico, nossas escolhas dizem respeito a toda a humanidade que já habitou o mundo antes de nós e ainda habita, não somente a um indivíduo isoladamente. Elas dizem respeito ao 'nós' que continua a sustentar, de forma hegemônica, o rumo que vamos seguir. Em outras palavras, nossas ações são parte de um contexto histórico mais amplo e não afetam apenas a nós mesmos, mas têm implicações sociais e coletivas amplas e profundas.
Então, a terapia faz perguntas que podem auxiliar a identificação do quê na existência entra em consonância com o seu ser mais íntimo e suas necessidades, além das possibilidades de vir a ser (devir).
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